segunda-feira, 13 de julho de 2009

Não pode, Não dá

O conformismo não pode superar-me, rasgo sonhos que ainda não sonhei, evito o que me dava prazer, pra não sentir dor;
aqui o céu é mais bonito, mas a vida não.
solidão, escuridão, silêncio.
notas já não fazem mais melodia;
intimidado pelo lugar onde deveria sentir-me bem;
crio um ou outro pensamento entre uma ocupação ou outra;
será que um dia vou explodir?
o capital não me conquista, promessas falsas não me enganam, eu me engano.
preciso de um sedativo natural, preciso de um sintético geral.
a fuga das colinas deve fazer bem.
escrevo, leio, durmo e não consigo acordar desse quase pesadelo;
quero ser poeta, quero ser a lei, quero ser visível;
liberdade, eu clamo por ti, mesmo estando livre, liberdade;
trocarei 30 anos de sussego por 5 de agitação;
eu me entrego, não sou daqui, não estou aqui;

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