quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Por um Minuto

Olhando aquele ser em movimento, pensei: que coisa estranha ele é, como funciona seu sistema biológico? é tudo tão perfeito, e quem lhe criou? será que é perfeito tambem? será que buscava a perfeição? ou será que teve um momento perfeito de inspiração?

como não sou perfeito, não consegui tirar minha conclusão.

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

O pensa Simples

simplicidade; tudo muito relativo, tudo muito construtivo e destrutivo ao mesmo tempo,
quando se para e pensa como na verdade é tudo mais simples, o simples fica complicado.
deixar algo de lado porque não se quer mais, é simples; agora tentar conquistar algo para depois deixar de lado; se torna mais complicado.
o simples se relaciona a pessoa e ação; mas uma pessoa simples talvez não tome ações simples, até mesmo simplesmente não tome ação alguma; e assim uma ação simples também nem sempre é tomada por pessoas simples; pensando bem isso é tão óbvio e é tão simples.

talvez ser simples é uma boa forma de proteção, mas como explicar o que pode ser simples?!
está acontecendo algo com você que exige um envolvimento e isso pode te trazer coisas boas e ruins (praticamente tudo é assim), simplesmente você pode deixar rolar e ver no que dá, mas se você achar isso complicado e preferir não arriscar, simplesmente você não se envolve.

então o que é simples???
será que tudo é simples???
será que nada é simples e somente é do jeito que é???
será que simples ou simplesmente está no lugar errado???
será que dizer que é simples, é mostrar que você sabe???
ou será que você não sabe???


isso tá ficando simplesmente complicado.

moita_fusao

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Ausência da ausência

muito tempo sem coisas minhas, minhas coisas e coisas.
tudo precisa de inspiração, verdadeira inspiração, e isso não se procura, se deixa levar.


tudo realçado, as cores do dia são bem mais fortes, as faces do dia-a-dia ganham mais distração, um momento já não acontece só por acontecer e sim começa a ser aproveitado, claro que tudo isso pode ser um início semi-fantástico; se bem que imaginar tudo de uma forma mais colorida é interessante. na verdade, é bom.

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Apagão mundial em 17 de setembro de 2008.





O APAGÃO SERÁ DE 21:50 A 22:00, NA MESMA HORA LOCAL DE CADA PAÍS EM TODO O MUNDO.

Vamos Fazer Nossa parte!

On Wendesday, September 17, 2008, I invite people around the world to turn off their lights for ten minutes – from 9:50pm to 10:00pm in their local time zone.

Português:
Escuridão mundial: No dia 17 de Setembro de 2008 das 21:50 às 22:00 horas
propõe-se apagar todas as luzes e se possível todos os aparelhos eléctricos, para o nosso planeta poder ‘respirar’.
Se a resposta for massiva, a poupança energética pode ser brutal.
Só 10 minutos, para ver o que acontece.
Sim, estaremos 10 minutos às escuras, podemos acender uma vela e simplesmente
ficar a olhar para ela, estaremos a respirar nós e o planeta.
Lembrem-se que a união faz a força e a Internet pode ter muito poder e podemos
mesmo fazer algo em grande.
Passe a notícia, se tiver amigos vivendo em outro países.

Castellano:
Oscuridad mundial: En Septiembre 17, 2008 desde las 21:50 a las 22:00 horas.
Se propone apagar todas las luces y si es posible todos los aparatos eléctricos, para que nuestro planeta pueda ‘respirar’.
Si la respuesta es masiva, la energía que se ahorra puede ser brutal.
Solo 10 minutos y vea que pasa.
Si estamos 10 minutos en la oscuridad, prendamos una vela y simplemente la miramos y nosotros estaremos respirando y nuestro planeta.
Recuerde que la unión hace la fuerza y el Internet puede tener mucho poder y puede ser aun algo más grande.

Pase la noticia, si usted tiene amigos que viven en otros países envíeselo a ellos.

Inglês:
Darkness world: On September 17, 2008 from 21:50 to 22:00 hours.
Proposes to delete all lights and if possible all electrical appliances, to our planet can ‘breathe’.
if the answer is massive, energy saving can be brutal.
Only 10 minutes, and see what happens.
Yes, we are 10 minutes in the dark, we light a candle and simply
Be looking at it, we breathe and our planet.
Remember that the union is strength and the Internet can be very power and can
Even do something big.
Moves the news, if you have friends to live in other countries send to them.

Francês:
Darkness monde: Le 17 Septembre 2008 de 21:50 à 22:00 heures
Propose de supprimer toutes les lumières et, si possible, tous les appareils électriques, à notre planète peut ‘respirer’.
Si la réponse est massive, les économies d’énergie peuvent être brutales.
Seulement 10 minutes, et de voir ce qui se passe.
Oui, nous sommes 10 minutes dans le noir, on allume une bougie et simplement
Être regarder, que nous respirons et de notre planète.
N’oubliez pas que l’union fait la force et l’Internet peuvent être très électricité et peut
Même faire quelque chose de grand.
Déplace l’actualité.

Alemão:
Darkness Welt: Am 17 September 2008 von 21:50 bis 22:00 Uhr
Schlägt vor, alle Lichter zu löschen und, wenn möglich, alle elektrischen Geräte, die unseren Planeten kann ‘atmen’.
Wenn die Antwort ist derb, Energieeinsparung kann brutal.
Nur 10 Minuten, und sehen Sie, was passiert.
Ja, wir sind 10 Minuten im Dunkeln, wir Licht einer Kerze und einfach
Sei es bei der Suche, die wir atmen, und unseres Planeten.
Denken Sie daran, dass die Gewerkschaft ist Stärke und das Internet kann sehr Macht und können
Selbst etwas tun groß.

Verschiebt den Nachrichten.

Holandês:
Darkness wereld: Op 17 September 2008 van 21:50 tot 22:00 uur
Stelt voor om alle lichten en zo mogelijk alle elektrische apparaten, om onze planeet kan ‘ademen’.
Indien het antwoord is enorm, de energiebesparing kan worden wreder.
Slechts 10 minuten, en zie wat er gebeurt.
Ja, we zijn 10 minuten in het donker, we licht van een kaars en gewoon
Wordt kijken, we inademen en onze planeet.
Vergeet niet dat de unie is kracht en het internet kan zeer macht en kan
Zelfs iets te groot.

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Isso vai dar certo!



Texto escrito por Humberto Gessinger.


Oi. Isto é o que chamam de “release”.
Meu nome é Humberto Gessinger. Pouca Vogal é um duo que formei
com Duca Leindecker. Venho dos Engenheiros do Hawaii, banda que montei
em 1985 e com a qual, até 2008, lancei 18 discos e 5 DVDs.
Duca vem da banda Cidadão Quem, formada em 1990, com 7 discos e 1
DVD lançados. Também já lançou um disco solo, além de fazer trilhas para
cinema e teatro.
Mais detalhes sobre nossas histórias podem ser encontrados nos sites
e .
Vamos ao que interessa. Por onde começo? Não sei… Escrevendo
release sou um fracasso. Vou tentar outra forma. Que tal eu me entrevistar? Aí
vai:
HG: Como vocês se encontraram?
AgAgê: É uma história antiga, da segunda metade do século passado. Ali
por 85, eu encontrei na rua um moleque que tocava guitarra. Ele sabia que eu
tinha comprado uma Fender Telecaster. Na época, não era fácil descolar
instrumentos legais. O menino ficou de passar lá em casa pra conferir a
guitarra. Fiquei chocado quando vi ele tocar. Tirou sons da minha guitarra que
eu não imaginava que estivessem lá. Tocava demais! Técnica, estilo, emoção e o
diabo a 4. Esse garoto era o Duca Leindecker.
Aperta a tecla FastForward… Em 2004, Duca me convidou para
participar do CD/DVD Cidadão Quem No Theatro São Pedro. Tocamos Terra de
Gigantes, uma canção que eu havia escrito e gravado com os EngHaw.
FF de novo. Em 2007, Duca me pediu uma música para o novo disco da
Cidadão Quem. Havia uma da qual eu gostava muito e só não tinha gravado
ainda por achar que faltava alguma coisa. Passei para o Duca, que matou a
charada escrevendo um novo refrão. A música é A Força do Silêncio e está no
disco 7.
Agora, com a coincidência da pausa de nossas bandas, partimos para o
Pouca Vogal.
www.engenheirosdohawaii.com.br www.cidadaoquem.com.br
HG: Por que o nome Pouca Vogal?
AgAgê: É um chiste com nossos sobrenomes, Leindecker e Gessinger. Se
quisermos fazer um pouco de sociologia de boteco, podemos falar de como as
vogais vão rareando à medida em que descemos pelo mapa do Brasil. O frio vai
aumentando, a vegetação fica mais tímida, o verde vai ficando mais parecido
com o azul, as pessoas mais introspectivas. Imigrantes com suas consoantes.
Ao mesmo tempo em que exageram, algo de verdadeiro guardam essas
generalizações.
Pelo Aurélio, vogal é o fonema que se produz com o livre escapamento de
ar pela boca. Consoante é o fonema que resulta do fechamento ou
estreitamento de qualquer região acima da glote.
HG: Há outros músicos acompanhando vocês?
AgAgê: Não. Só nós 2. É um formato que sempre me fascinou. Seja um
duo de violões clássicos como os irmãos Assad, uma dupla caipira como Pena
Branca & Xavantinho, um lance pop como Simon & Garfunkel ou jazz como
Larry Coryell & Philip Catherine, há algo especial quando duas pessoas estão
tocando. Depois do solo, é o mínimo. Mas, nesse mínimo, pode rolar o máximo
diálogo musical. Duca já fez trabalhos geniais em duos com Frank Solari e com
Borghettinho.
HG: Quais instrumentos vocês usam?
AgAgê: Eu sigo nos instrumentos acústicos: violão, viola caipira, dobro,
harmônicas, piano. Além da MIDI Pedalboard, que é um teclado que a gente
toca com os pés. Duca toca guitarra, violões com afinações esquisitas e bombo
legüero, um instrumento de percussão característico do pampa.
É bem intenso. Em momentos, eu toco violão, harmônica, faço baixos
com os pés enquanto o Duca sola na guitarra e faz percussão. Tudo ao mesmo
tempo. Geralmente, quando um artista chega à quilometragem em que
chegamos, pensa em desfrutar do conforto de um repertório já conhecido e de
vários bons músicos aparando arestas. Mas nós estamos vibrando em outras
freqüências, definitivamente. Queremos sair da zona de conforto por achar
que só tensa a corda vibra legal. A vida é mesmo muito curta pra ser pequena.
HG: Qual é o repertório?
AgAgê: A partir do dia 11 de setembro, 8 músicas inéditas estarão no
site . O pessoal vai poder baixar, não vamos cobrar
nada, é free. Não estamos interessados em transformar esta atitude em um
“assunto”. Nosso interesse nos intestinos da indústria cultural é próximo de
nenhum. Nos shows, vamos tocar, além destas, algumas músicas dos
Engenheiros do Hawaii e da Cidadão Quem.
HG: Quais são e como surgiram as músicas novas?
AgAgê: TENTENTENDER: a idéia me veio num vôo enquanto eu
observava a sombra do avião rastejando lá embaixo. Mandei uma demo para o
Duca e ele reescreveu a melodia do refrão.
DEPOIS DA CURVA e BREVE: Duca me mandou as músicas e eu escrevi
as letras. A primeira fala da esperança de encontrar coisas melhores depois da
curva, depois da chuva. Talvez, o amanhã colorido. A segunda é sobre a
dificuldade e necessidade de unir firmeza e delicadeza na hora de cair fora.
Quando ser bravo é ser breve, hay que endurecer, pero sin perder la ternura.
www.poucavogal.com.br
VÔO DO BESOURO e ALÉM DA MÁSCARA: escrevi as duas sozinho, mas
já com o duo no horizonte. Dizem que o besouro tem o design menos
apropriado para voar. Esta e outras contradições sempre me interessaram.
Para além da máscara é que devemos olhar. Além do que é sentido, além do que
é sabido.
NA PAZ E NA PRESSÃO: Duca escreveu numa dessas horas em que a
gente quer gritar ou sussurrar ¡Tchau Radar!
PRA QUEM GOSTA DE NÓS: um nó nos prende ou nos leva na velocidade
de uma milha marítima por hora. Um nó amarra o laço ou o lenço. Eu já tinha
escrito há mais tempo, mas só agora cheguei ao arranjo certo. Mistura de viola
caipira e guitarra hendrixiana. Pra quem gosta do nó que nos une, Pouca
Vogal será um prato cheio.
POUCA VOGAL: escrevi um pouco para explicar o conceito, um pouco
para falar da minha ida ao Rio de Janeiro e da volta à PoA. De lambuja, cita
Piano Bar (uma canção dos EngHaw) e homenageia Kleiton & Kledir, que
melhor souberam, até hoje, misturar regionalismo gaucho e música pop.
HG: Que tipo de reação vocês esperam dos fãs das bandas
Engenheiros do Hawaii e Cidadão Quem?
AgAgê: Acho que o maior sinal de respeito de um artista em relação ao
seu público é não pensar nele na hora em que cria. Eu não quero que os
artistas dos quais eu gosto pensem em mim quando criam. Não quero que os
políticos nos quais eu voto façam pesquisas pra saber como quero que eles
falem e atuem. Fica parecendo um cão perseguindo o próprio rabo. Quero que
eles tenham A Visão e corram o risco de encontrar ou não quem se interesse
por ela.
Resumir todas as pessoas que gostam do teu trabalho num estereótipo
de “fã” também me parece grosseiro. Cada fã é fã da sua forma, com suas
particularidades. Cada um tem seu caminho, sua maneira de passear pela
obra. Não gosto que me vejam como produto, por isso não penso neles como
consumidores. Obviamente será maravilhoso se todos gostarem de tudo. Se os
teatros estiverem todos lotados e as bocas todas sorrindo e pedindo bis. Caso
esse mundo ideal não se concretize, estaremos tranqüilos por estar seguindo
noss'A Visão.
HG: A banda Engenheiros do Hawaii acabou?
AgAgê: Não. Pretendo voltar quando o Duca encher o saco de mim.
HG: Cidadão Quem acabou?
AgAgê: Que eu saiba, não.
HG: Gostaria de dizer algo mais?
AgAgê: Não sei por que, gostaria de dar nossas datas e locais de
nascimento.
Humberto Gessinger: Porto Alegre, 18:30h do dia 24 de dezembro de 1963.
Duca Leindecker: Porto Alegre, 10:30h do dia 5 de abril de 1970.


(Escrito por Humberto Gessinger)

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Fusão a Frio




FF no 1° Rock de inverno em marmeleiro.
única banda a apresentar composições próprias.

mto bom.

quinta-feira, 12 de junho de 2008

EE-T1 Osório Carro de combate Brasileiro.



O EE-T1 Osório é um carro de combate pesado desenvolvido na década de 80 pela empresa brasileira Engesa. Projetado para participar de uma concorrência para equipar as Forças Armadas da Arábia Saudita, a opção pelo M1 Abrams inviabilizou sua produção. Apenas protótipos foram construídos.



Difícil decisão

Tudo começou no início dos anos 80. O Exército Saudita começara a estudar propostas para um novo carro de combate, a fim de complementar seu arsenal, e no futuro substituir os carros AMX-30, franceses. Portanto, se tornaria espinha dorsal da cavalaria saudita. Como o equilíbrio de forças no Oriente Médio sempre foi muito delicado, os exércitos daqueles países tendem a ser enormes. No caso da Arábia Saudita, favorecida pelas suas grandes exportações de Petróleo, poderiam comprar os melhores equipamentos possíveis.

Tudo apontava para a compra dos Leopard 2 alemães, que estavam entrando em produção para o exército alemão. Esse veículo era extremamente confiável, e uma geração à frente do Leopard atualmente usado pelo Exército Brasileiro.
Versão do EE-T1 com canhão de 105 mm
Versão do EE-T1 com canhão de 105 mm

Entretanto, o governo da Alemanha Ocidental (lembre-se, são os anos 80, existem duas Alemanhas) recusou-se a vender os Leopard 2, alegando que não poderia vender armas avançadas a países de fora da OTAN.

Isso deixou os árabes com as calças na mão, não sabendo onde recorrer para obter um veículo de ponta, que pudesse ser-lhes entregue em grandes quantidades. Para os entendidos de mercado, isso é uma oportunidade de ouro, coisa que foi percebida aqui no Brasil. Entra em cena a Engesa.

A Engesa (Engenheiros Especializados S/A) era a maior fabricante de blindados da América Latina. Estava obtendo sucesso com dois de seus produtos, os carros Cascavel e Urutu, usados pelo Exército Brasileiro e exportados, principalmente para o Oriente Médio, onde tomaram parte na guerra Irã-Iraque. Naqueles anos, eles viviam sua melhor fase. Sabendo da oportunidade, os brasileiros se agitaram, pensando em apresentar aos sauditas um tanque genuinamente brasileiro.

Entretando, a Engesa ainda não desenvolvera nenhum veículo blindado sobre lagartas, e no caso do projeto, um MBT (Main Batlle Tank), eles possuíam experiência nula. Isso seria o equivalente a um fabricante de motocicletas querer construir um carro. Ainda por cima seu pessoal estava ocupado com outros projetos, o que tornaria difícil o desenvolvimento de um projeto deste porte, que demandaria quase todo o pessoal da empresa.

Por isso, eles decidiram por comprar algum projeto desenvolvido em outra empresa e construí-lo aqui, para mostrá-los aos Sauditas. Surgiu então uma proposta da empresa Alemã Tyssen-Henschel, que possuía um projeto chamado Leopard 3 e que estaria disposta a negociá-lo para os brasileiros. Só que o projeto era de um veículo de combate de infantaria muito semelhante ao TAM argentino, bem distante do conceito MBT. Os alemães recusaram-se a vender qualquer outra coisa senão o Leopard 3, o que tornara a negociação inviável, pois esse veículo pertencia a outro nicho, incapaz de competir com verdadeiros MBTs como o M1A1 Abrams americano.

A recusa da parte dos brasileiros, os levou de volta a estaca zero. Uma segunda oportunidade apareceu novamente na Alemanha, pois a Porsche se interessou em desenvolver um MBT junto com a empresa brasileira. A Porsche possuía experiência nesse tipo de blindados, e para os brasileiros, seria um ótimo aprendizado. Mas, novamente a parceria não deu certo, dessa vez por determinação do governo alemão, que ordenou que a Porsche cancelasse o projeto.

De volta ao ponto de partida, a Engesa tomou a decisão mais corajosa que se podia esperar: Decidiu desenvolver, por ela mesma o projeto do MBT. Essa decisão custaria a vida da empresa mais no futuro, mas também traria ao mundo um dos melhores carros de combate que já existiram.


Obstáculos Iniciais

Desenvolver projetos independentemente é sempre mais difícil. Vários obstáculos teriam que ser transpostos, dentro e fora do país. O mundo vivia a guerra fria e a bipolarização, o que representava antagonismos no mercado de equipamento bélico: Ao mesmo tempo que aumentava as vendas de material militar, também dificultava este mesmo comércio, devido à desconfiança reinante entre países (exemplo disso foi citado acima, com os alemães).

No caso da Engesa, ainda teria que agradar ao Exército Brasileiro. Interessado no projeto, este emitiu um OBO (Objetivos Básicos Operacionais), que ditaria o projeto do Osório. Um dos grandes problemas deste OBO era a limitação de peso na casa das 36 toneladas, irreal para a configuração desejada pela Engesa para o projeto isso porque outros veículos, potenciais concorrentes tinham pesos entre 44 e 65 toneladas. O peso determinado pelo Exército não era de um MBT mas sim de um tanque leve. O Tamoyo III, veículo desenvolvido pela Bernardini em paralelo ao Osório se ateve ao OBO, e tornou-se um tanque médio, não um MBT.

Na verdade, o Exército Brasileiro não procurava por um MBT. Isto por dois motivos: O primeiro é a atribuição das forças armadas brasileiras. A atribuição das Forças Brasileiras é essencialmente defensiva, visando a proteção do território nacional. O Brasil daquela época já praticava a não intervenção e a neutralidade, exemplo claro disso foi a postura do país durante a guerra das Malvinas. A esse tipo de atribuição, pelo menos segundo o raciocínio dos generais de então, não cabia para um MBT, arma essencialmente ofensiva.

O outro motivo era simplesmente o alto custo que essas máquinas possuem. Isso aplica-se ao custo por unidade, e também aos custos de manutenção. Um veículo de primeira linha, como o Osório, seria obviamente caro para os padrões do Exército.

Contudo, tudo se negocia. Foi assim que a Engesa conseguiu reduzir as limitações que o Exército dava ao projeto. Foi fixada como meta para o peso o número de 42 toneladas. A limitação de largura seria mantida (3,20m). Essas limitações se davam por conta das ferrovias brasileiras, afinal, tanques não vão rodando até o campo de batalha. Fechados os parâmetros, começava o desenvolvimento do projeto.

Por essa época também definiu-se o nome do veículo: Osório. Em homenagem ao general Osório, patrono da arma de cavalaria do Exército Brasileiro, que liderou ao lado do Duque de Caxias o avanço sobre Assunção, e a gloriosa vitória na Guerra do Paraguai. Na Arábia Saudita, receberia do nome de Al Fahd, nome do monarca daquele país.

Depois disso, a Engesa enviou seus engenheiros pelo mundo para pesquisarem sobre o que poderia ser utilizado no projeto do EE-T1. Eles procuravam por equipamentos que seriam utilizados como motor, transmissão entre outros. Ainda haviam muitos obstáculos a serem vencidos, mas o Exército Brasileiro já começava a se empolgar com o projeto, e timidamente se movia para apoiar a empresa.


Alta Tecnologia: do projeto ao produto

Para construir o Osório, a equipe da Engesa lançou mão de tudo que se pudesse conseguir em termos de tecnologia. Vale lembrar que tudo isso foi feito sem um tostão de dinheiro público. O projeto foi tocado com recursos da própria Engesa. Isto foi a razão de sua ruína no futuro.

Os engenheiros, em suas viagens de pesquisa encontraram os melhores equipamentos disponíveis. A maioria europeus (Os americanos não vendiam equipamento militar de ponta). Assim, os engenheiros foram até a Defence Components Exhibition, na Inglaterra. Lá, se interessaram pela suspensão hidropneumática Dunlop, que estava sendo empregada no MBT inglês Challenger. Para usá-la, o projeto original teria de ser modificado, entretanto a vantagem oferecida era tamanha, que esta suspensão foi a escolhida.

Para a transmissão, optou-se pela ZF, LSG3000, pelo fato desta empresa possuir instalações no Brasil, e que a esta transmissão seria produzida aqui, obtendo-se uma redução de custos. Para o motor, tudo apontava para o MTU alemão, utilizado nos Leopard 1 e 2, e com a empresa prometendo sua fabricação no Brasil, só que o custo era elevadíssimo. Daí, a empresa decidiu inovar: Utilizou-se de um tal de TBD 234 de 1000 Cavalos, da também alemã MWM. Este motor, ainda não havia sido utilizado em blindados, mas a Engesa decidiu por apostar nele.

O desenho do projeto foi um capítulo à parte: O que hoje é banal, naquela época era um luxo, destinado apenas a superprojetos: Foi utilizada a tecnologia CAD, para desenhar o projeto com o auxílio de computadores. Isso mostrou que a Engesa não media esforços para fornecer um veículo de qualidade absoluta, digno de competir com o de melhor que os outros países pudessem produzir.

No quesito armamento, o projeto foi diversificado: Decidiu-se por duas versões: A primeira, a mais sofisticada, levaria canhão de 120 mm GIAT (francês), alma lisa. Esta seria a exportada para a Arábia Saudita. Uma segunda, utilizaria-se de do canhão 105 mm alma raiada L7/M68 (Maiores explicações na seção de Poder ofensivo). Esta seria a versão do Exército Brasileiro (O canhão de 105mm é padrão no ocidente, portanto muitos países produzem munição, e seu custo de manutenção é mais baixo). O Chassi era o mesmo para as duas versões, as diferenças estavam na torre ( a do 120mm possuía melhores equipamentos eletrônicos). Como armamento secundário, uma metralhadora Hughes 7,62 mm, coaxial ao canhão e a famosa .50, atuando como defesa antiárea. O Osório possuía ainda, no alto da torre lançadores de granadas fumígenas, que formariam uma cortina de fumaça ao redor do tanque, impedindo-o de ser visto.

Para a blindagem, mais tecnologia: Em testes, concluiu-se que o Osório deveria utilizar-se de blindagem composta. Esta, é a palavra final em blindagem passiva até hoje. Falaremos mais dessa blindagem no tópico Poder defensivo. Isso foi decidido, pois esperava-se que um Osório suportasse um disparo direto de 120mm (afinal, se ele teria esse canhão, supõe-se que seus inimigos também o teriam). Assim, eles foram a Chobhan, Inglaterra obter a tecnologia de blindagem composta. Acabaram por contratar dois engenheiros especializados, que desenvolveram a blindagem composta aqui, juntamente com uma de aço criada pela Usiminas. Especulou-se usar blindagem reativa (reactive armour)[1] no Osório, e, apesar de nunca ter sido colocada, esta poderia ser utilizada. O Osório contava também com a frente bastante angulada, aumentando o efeito da blindagem (na parte superior, o ângulo da blindagem com o solo é de quase 0º).

O Osório contaria ainda com a proteção NBC (Nuclear, Biological, Chemical) capaz de conceder à guarnição proteção para qualquer tipo de arma. Essa proteção consistia de um isolamento total da cabine, criando um ambiente interno controlado. Entre esses dispositivos, cita-se como exemplo a abertura manual do canhão, mantendo o municiador fora de contato com a atmosfera exterior.

A eletrônica era avançadíssima e o tanque contava com telêmetro laser (que mede a distância do tanque ao alvo, calculando a elevação do canhão). Um computador de bordo, de 16 bits era alimentado por essas informações, fornecendo as melhores condições para o disparo. O refinamento tecnológico era tanto que ele possuía sensores para velocidade e intensidade do vento, condições atmosféricas, velocidade do projétil entre outros. O atirador e o comandante dispunham de visores diurnos e noturnos, variando conforme a versão da torre (105mm ou 120mm). O Osório tinha a torre estabilizada, e compensador de desníveis, mantendo o canhão na direção certa do alvo independente da mudança de terreno. Aliado à sua "janela de coincidência" o índice de acerto no primeiro tiro era de incríveis 95%. A margem de erro não passava de um círculo com 50cm de raio.

Protótipos, ensaios e testes iniciais

A Engesa fixara a preparação do primeiro protótipo para um ano após o início do projeto. Para ganhar tempo, eles entregaram o desenvolvimento das torres a Vickers, inglesa, sob a supervisão de engenheiros brasileiros, enquanto que o chassi era desenvolvido nas dependências da ENGESA (São José dos Campos, SP).

Enquanto isso, testes de blindagem eram realizados no CTA (Centro Tecnológico Aeroespacial), com a utilização de canhões de 25 mm suíços, comprados pela própria Engesa, em túnel balístico com modelos reduzidos de blindagem e aumento de velocidade dos projéteis, imitando-se assim o disparo de armas de 105mm e 120mm.

O primeiro chassi ficou pronto antes da torre, em setembro de 1984. A Engesa então acoplou-lhe uma torre falsa e o submeteu a testes de resistência, rodagem e ensaios dinâmicos, afim de consertar defeitos no conjunto. Os poucos que foram descobertos, foram sanados, e os parâmetros da suspensão hidropneumática, acertados.

Em maio de 1985 chegou a "torre padrão" equipada com o canhão 105mm raiado. Ela foi imediatamente acoplada ao chassi e testada. Em Julho deste mesmo ano, o Osório seguia para a Arábia Saudita a bordo de um 747 para seus primeiros testes no deserto. A intenção era enviar o protótipo com torre de 120mm (ainda não terminada) contudo os outros concorrentes já estavam apresentando seus modelos e a Engesa decidiu-se por levar o protótipo que já tinha, para analisar o desempenho do chassi no deserto. Lá encontrou-se com o britânico Challenger que também estava em fase de testes. O desempenho do Osório foi positivo, revelando deficiências em especial no quesito motor, mas eram falhas sanáveis, e o veículo era promissor. A equipe voltou ao Brasil muito animada com o que viu.

O Exército colaborava, e o CTEx (Centro Tecnológico do Exército) mantinha grande ligação com a equipe, mantendo engenheiros junto à Engesa, que os instruíam principalmente sobre a manutenção. A fábrica do motor efetuou modificações no propulsor que resolveram os problemas apresentados no deserto. Feito isso, o Exército Brasileiro iniciou uma bateria de testes com o Protótipo equipado com a Torre Padrão.

Os testes foram para elaboração do RTEx (Relatórios técnicos experimentais) e RTOp (Relatórios técnicos operacionais). Estes testes são elaborados para se avaliar tudo o que for necessário em um veículo. Assim, podia-se dizer que este protótipo passara por testes exaustivos, e fora aprovado pelo Exército Brasileiro. Os testes foram: Rodagem de 3.269 Km, sendo 750 no campo de provas da Marambaia - RJ (Terreno acidentado), além de tiro, 50 disparos no total. Os resultados empolgaram os militares brasileiros. Era só o começo de uma máquina que empolgaria o mundo.

Em princípio de 1986, a Vickers entregou a segunda torre, com canhão de 120mm. Imediatamente foi incorporada ao chassi e testado em RTEx e RTOp. Como seu predecessor, fora aprovado com louvor. Agora, era analisar o seu desempenho frente aos seus concorrentes.

[editar] A glória no deserto

Em Julho de 1987, o protótipo com o canhão de 120mm seguiu para a Arábia Saudita, para a nova fase da competição. Agora, os quatro veículos se confrontariam, em uma maratona de testes. Os veículos eram: O Britânico Challenger [2], o Americano Abrahams M1A1 [3], o Francês AMX-40 [4] e o brasileiro EE-T1 Osório.

Os testes consistiam de: 2.350 Km de rodagem, sendo 1750 Km em deserto. A guarnição que operaria o tanque era do Exército Saudita, escolhida por sorteio. Neste teste analisaria-se também o consumo de combustível que deveria ser no máximo de 2,1 Km/l em deserto e 3,4 Km/l em estrada. Rampas: Superar trincheiras de 3m de largura; arrancada, partindo do repouso em rampa de 65% de inclinação, rodar em rampa lateral de inclinação 30%, aceleração e frenagem no plano e em rampas. Resistência e manutenção: Remoção e colocação de lagartas em 40 minutos (10 para a retirada, 30 para a colocação), 6 horas com motor em funcionamento constante e veículo parado, 6 Km de marcha-a-ré e reboque de um carro de combate de 35 ton por 15 Km. Ironia do destino, o Osório rebocou o Abrahams, muito mais pesado do que 35 ton.

Tiro: 149 disparos. 82 com veículo e alvo estacionados a 4000m de distância; os demais com veículo estacionado e alvo em movimento e veículo e alvo em movimento a 1500m de distância. Foram reprovados os dois veículos europeus na disputa (O Challenger e o AMX-40), e o Osório, juntamente com o Abrahams foram declarados passíveis de compra. Sendo que o que mais impressionara nos testes fora o Osório, mostrando-se superior ao Abrahams, e mais barato.

A euforia brasileira foi enorme. O contrato chegou a ser preparado com previsão de se construir inclusive uma linha de montagem na Arábia Saudita. Militares Sauditas vieram ao Brasil para receber treinamento em tecnologia de blindados (de repente um país que já fora essencialmente agrícola exportava tecnologia bélica). O Exército Brasileiro estava exultante, pois o contrato incluía no preço final um acréscimo de 10% para o Exército Brasileiro (assim, a cada dez unidades vendidas para os sauditas uma seria entregue ao Exército Brasileiro, paga pelos Árabes). O negócio era da ordem de bilhões de dólares. Cada unidade do Osório de série custaria 1,2 milhões de dólares. O sucesso do Osório não tinha limites: Não satisfeito, em 1988 no Abu Dhabi, numa espécie de revanche o Osório tornou a derrotar os mesmos três adversários acrescidos do C-1 Ariete Italiano, mostrando que, no cenário mundial, o Osório era o veículo a ser batido. O mundo curvava-se ao poder brasileiro.

O único veículo de sua categoria contra o qual o Osório não competiu foi contra os tanques russos. Eram os tempos de guerra fria, e não haviam muitos tanques russos por aí para se fazer comparativos. De qualquer forma, apanhando-se o melhor MBT russo da época contra o Osório, teríamos no mínimo um embate impressionante. Para atender a essa futura demanda, a Engesa planejava expandir seu parque em cerca de 1.200 metros quadrados, aumentar seu maquinário, expandir seu quadro em 500 ou mais funcionários, trazendo empregos, divisas e tecnologia. A vitória e as vendas para os sauditas eram dadas como certas, e uma pré-série começava a ser construída, para exportação.

Outros mercados ainda eram sondados: O Iraque se interessou no veículo (se o tivesse comprado, certamente os Abrahams teriam tido um bom trabalho para avançar pelo Iraque), tendo inclusive o ministro da defesa iraquiano vindo ao país para conhecer o carro. A Alemanha também mandou seu ministro para ver o que a recusa deles havia provocado.

Derrota no tapetão

Finalmente, os EUA entraram em campo. Apesar da impressionante capacidade bélica, a Arábia Saudita contava com proteção dos EUA em último caso. Era política da dinastia saudita ser aliada dos americanos, e esse apoio os interessava muito. Assim, para sustentar esse apoio, os sauditas tiveram que decidir pelo M1A1 Abrams. A eclosão da guerra do Golfo sepultou todas as esperanças brasileiras de se vender veículos para o Oriente Médio.

A essa altura, a Engesa estava atolada em dívidas. O governo até lhe deu uma modesta ajuda, mas nada comparável ao dado a bancos em apuros. O primeiro Osório de pré-série foi cortado e vendido como sucata, seus equipamentos devolvidos (canhão, optrônicos, motor, transmissão...) aos fabricantes para aliviar as dívidas. Patrimônio foi vendido e em 1993 a Engesa faliu. Era o fim da linha.

Os protótipos construídos e sobreviventes (Torre padrão e o de 120mm) ficaram sob custódia do Exército, mas sem pertencerem a este, portanto quase abandonados. Esses veículos seriam leiloados em 20 de novembro de 2002, contudo, o ministério público de São Paulo impetrou ação, impedindo a venda destes veículos. Eles seriam vendidos por R$ 300.000,00 as duas unidades, para um comprador particular, uma quantia irrelevante frente aos 50 milhões de dólares gastos em seu desenvolvimento. E mesmo se fosse considerar apenas o veículo, seu valor é bem maior do que este.

Finalmente em 22 de março de 2003, ocorreu uma cerimônia de entronização no quartel do 2º RCC em Pirassununga SP, onde o protótipo 2 (P2) equipado com canhão de 120mm desfilou no esplendor de sua glória perante as autoridades, escoltado pelos demais veículos da cavalaria daquele regimento. Era o renascimento do poderoso Osório. O outro protótipo (P1) com canhão de 105mm está sendo restaurado, pois o tempo lhe trouxe alguns "ferimentos" que logo serão reparados e ele também será incorporado a este regimento.

Hoje, ambos os veículos são de propriedade do Exército Brasileiro, e lá ficarão, como monumentos à memória e a tecnologia do Brasil, e os primeiros e últimos de um carro, que poderia estar por todo o planeta hoje, combatendo vencendo guerras, e preservando a paz e a soberania dos países.

Até hoje, o Osório constitui o carro de combate mais avançado do inventário do Exército Brasileiro (único com canhão de 120mm), e duas gerações a frente do Leopard, hoje principal carro de combate em uso no Brasil. Em Abril de 2003, ele esteve exposto na LAD 2003 (feira de material de defesa) no Rio de Janeiro. Impressionou várias delegações estrangeiras, mesmo tendo sido fabricado na década de 80. E quem pensa que o projeto Osório foi engavetado, pode ter se enganado. Em 2003, foi aprovado um plano de reforma do Exército Brasileiro, e encontra-se em estudo, uma reformulação e possível produção do MBT Osório. Os meios de produção encontram-se em poder do Exército, portanto, a possibilidade existe.

EE-T1 Osório Versão do EE-T1 com canhão de 120 mm.
Versão do EE-T1 com canhão de 120 mm.
Tipo de armamento: Tanque de Combate Pesado
Construído por: Engesa
Tipo de motor: MWM TBD 234 de 1040cv
Origem: Brasil
Utilizadores: Brasil
Tempo de serviço : Fabricação 1986 - Incorporado EB em 2002
Unidades Produzidas: 3 protótipos ( 2 ativos)
Conflitos de atuação:
Alcance: 550 Kms
Blindagem: Placas duplas
Armas Principais: Canhão de 120 mm GIAT
Armas Secundárias: Uma Metralhadora Hughes 7,62 mm e uma 12.7mm Browning M2

O EE-T1 Osório é um carro de combate pesado desenvolvido na década de 80 pela empresa brasileira Engesa. Projetado para participar de uma concorrência para equipar as Forças Armadas da Arábia Saudita, a opção pelo M1 Abrams inviabilizou sua produção. Apenas protótipos foram construídos.


Fonte: Wikipedia

segunda-feira, 9 de junho de 2008

BRASIL

1. Somos o único país do mundo onde se pode abastecer
simultaneamente um carro com Álcool,
Gasolina e gás.
Tudo isso, com tecnologia
própria, Nacional.

2. Somos o primeiro país do mundo a
desenvolver o biodiesel à base de mamona.
Novamente tecnologia nacional. Será a
redenção do Nordeste, pois a mamona é praga
por lá e a Petrobrás já está começando
desenvolver o sistema produtivo.

3. As fábricas mais modernas de produção
de automóveis e caminhões, estão instaladas também aqui, no Brasil.

4. A Petrobrás é a única
empresa do mundo a deter a tecnologia
completa de extração de petróleo em
águas profundas.

5. As empresas produtoras de aço estão em
sua capacidade máxima instalada

6. Os Estados Unidos reconheceram a
qualidade de nossos aviões (produzidos pela Embraer) e vão adquirir
aviões altamente especializados para treinamento
de sua Força Aeronáutica.

Os dados são da Antropos Consulting:

1. O Brasil é o país que tem tido maior sucesso no combate
à AIDS e outras doenças sexualmente transmissíveis,
e vem sendo exemplo mundial.

2. O Brasil é o único país do hemisfério sul que está participando do Projeto Genoma.

3. Numa pesquisa envolvendo 50 cidades de diversos países, a cidade do Rio de
Janeiro foi considerada a mais solidária.

4. Nas eleições de 2000, o sistema do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) estava
informatizado em todas as regiões do Brasil, com resultados em
menos de 24 horas depois do início das apurações. O modelo chamou a
atenção de uma das maiores potências mundiais
os Estados Unidos, onde a apuração dos votos teve que ser refeita
várias vezes, atrasando o resultado e gerando dúvidas sob a
credibilidade do processo.

5. Mesmo sendo um país em desenvolvimento, os internautas brasileiros
representam uma fatia de 40% do mercado na América Latina.

6. No Brasil, há 14 fábricas de veículos instaladas e outras 4
se instalando enquanto alguns países vizinhos não possui nenhuma.

7. Das crianças e adolescentes entre 7 a 14 anos, 97,3% estão estudando.

8. O mercado de telefones celulares do Brasil é o segundo do mundo,
com 650 mil novas habilitações a cada mês.

9. Na telefonia fixa, o país ocupa a quinta posição em número de linhas instaladas.

10. Das empresas brasileiras, 6.890 possuem Certificado de Qualidade ISO 9000.
Maior número entre os países em desenvolvimento.
No México, são apenas 300 empresas e 265, na Argentina.

11. O Brasil é o segundo maior mercado de jatos e helicópteros executivos.
E por que esse vício de só falar mal do Brasil?

1. Por que não se orgulhar em dizer que
o mercado editorial de livros é
maior do que o da Itália, com mais
de 50 mil títulos novos a cada ano?

2. Que o Brasil tem o mais moderno sistema
bancário do planeta?

3. Que as agências de publicidade ganham
os melhores e maiores prêmios mundiais?

4. Por que não se fala que o Brasil é o país mais
empreendedor do mundo e que mais
de 70% dos brasileiros, pobres e ricos,
dedicam considerável parte de seu
tempo em trabalhos voluntários?

5. Por que não dizer que o Brasil é hoje a
terceira maior democracia do mundo?

6. Que apesar de todas as mazelas, o Congresso está punindo seus
próprios membros, o que raramente ocorre em outros países ditos civilizados?

7. Por que não lembrar que o povo brasileiro é um povo hospitaleiro, que se esforça
para falar a língua dos turistas, gesticula e não mede esforços para atendê-los bem?

8. Por que não se orgulhar de ser um povo que faz piada da própria desgraça e
que enfrenta os desgostos sambando.

É! Gente!
O Brasil é de fato um país maravilhoso.
este povo possui a magia de unir todas as raças, de todos os credos
este povo sabe entender todos os sotaques.
este povo oferece todos os tipos de climas para contentar toda gente.
Bendita seja, pátria amada Brasil!


Eu me ORGULHO de ser BRASILEIRO.

quarta-feira, 28 de maio de 2008

Deu vontade de ouvir

Engenheiros do Hawaii

¡Ando Só e descobri há muito tempo que Ninguém = Ninguém, por isso Vibro em Outras Freqüências... Passei a detestar pensar na 3a do Plural. Diariamente me sinto como um verdadeiro Dom Quixote Dançando No Campo Minado.

Me cerco entre Muros e Grades, para não viver um Refrão de Bolero, mas no final, sempre fico À Perigo... aí concluo que mesmo usando Armas Químicas e Poemas, Todo Mundo é uma Ilha e nem as Vozes que escuto me fazem crer que ainda Somos Quem Podemos Ser...

Não penso só em Números, sou Simples de Coração e tb não costumo traçar Mapas Do Acaso, para não me tornar um Exército de um Homem Só. Não faço da minha vida uma Sopa de Letrinhas...

Mas mesmo assim... mesmo quando Nunca Se Sabe, estou sempre em busca da Perfeita Simetria porque já estou cansado de viver um Negro Amor... vou Seguir Viagem mas não vou devorar Concreto e Asfalto, pra no final eu poder ver, lá do alto dA Montanha, A Cidade em Chamas ou O Olho do Furacão e finalmente poder respirar num Alívio Imediato!
Eng. Do Hawaii

segunda-feira, 5 de maio de 2008

><><><--->>>>

um tempo sem postar nada, isso significa que a cabeça tá no lugar..

suahsuhauhsuhasua

uma mudança, é irônico mas uma mudança muda tudo, ou quase tudo, casa nova da um pouco de vida nova.

nem tanto, mas da ar fresco, ainda mais quando o quintal é grandes e com muitas arvores.

o som começa a ecoar denovo, mues ouvidos já estão zunindo novamente, isso é o quem me acalma, me faz sonhar e ateh viajar pra longe demais, mais isso não importa, isso me faz bem e me faz muito bem, intão que se danem as outras coisas que tentam me deixar preocupado, agora já sou quase feliz...

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Um pouco de tempo.

um dia em que a chuva faz você ter vontade de ficar em casa de molho, ouvindo um som com um volume baixo para nao encobrir o barulho dos pingos no telhado, mas não tão baixo que ao parar a chuva, permaneça o barulho dos carros ou outra poluição sonóra qualquer que não lhe agrade, você faz exatamente isso, fica de molho, mas a noite cai, a chuva quase para, a temperatura lhe da a ordem para retirar roupas de frio do armario, e você sai, vai pra noite, em uma balada, com rock and roll umas cervejas, sua rotina ganha uma outra rota, você ouve um Pink Floyd, TIME para ser mais preciso, e vê que ainda a um som legal no ar, um ar com muita fumaça, depois ela se dispersa. e fim de noite, voê arruma uma compania e vai pra casa, em um momento você é a pessoa mais carinhosa do mundo, palavras doces são o que mais você sabe dizer, tudo efeito do álcool, o dia esta quase amanhecendo e você já esta cansado, resolver não mais continuar com suas frases que insinuam nada mais que um pouco de carência, e neste momento o melhor que se tem a dizer é: estou cansado preciso dormir..

Moita_Fusão

sexta-feira, 11 de abril de 2008

tu precisas?

nós medimos a força, nós medimos força sempre que possível.
cada vez mais as proezas se repetem, seja em um apartamento mobiliado, seja em um barraco improvisado.
a vista alcança até muito pouco, a vista é bem mais confiável, é preferível, se tu tens é melhor, se tu não tens, nós temos pra você, e ninguém gosta de alienar ninguém, mas isso é uma condição inevitável, afinal:
Manda quem tem, obedece que precisa.


Moita_Fusão

sexta-feira, 4 de abril de 2008

De ontem pra hoje

De ontem pra hoje tudo mudou, de ontem pra hoje tudo.
nossa, como nos somos incríveis, mínimas coisas nos deixam felizes,
mas como me disseram, nem sempre o caminho é fácil.
ou o caminho mais simples não é o melhor que o da dor.



Moita_Fusão

segunda-feira, 31 de março de 2008

soh mais um dia.

um dia calmo, um dia triste, um dia qualquer.
mas o dia em que mais o outono se expressou até agora nesse ano.
e quem diria, dias nublados e chuvosos tendem a ser somente um dia de boa vida sem preocupação. Quem diria fosse; E não é?!
humm!! tu tens razão.

Moita_Fusão

segunda-feira, 24 de março de 2008

levemente árduo.

se bem que eu não estou estressado.
bem, mal, tudo bem e coisa e tal,
percebe-se que as vezes é injusto,
na verdade sempre é injusto quando alguém se fundamenta somente em fé,
e literalmente fé em que??
fortes argumentos sem força alguma.
é sempre tão lindo no jeito deles,
é sempre tão deles o jeito lindo.
óóóóó!! poupe-me, minha mente é maior que isso.

- Meus filhos, "DEUS" ama todos vocês, mas se vocês não obedecerem as "suas leis", ele irá castiga-los, vocês queimarão no fogo do inferno, mas mesmo assim ele os ama.
e pra quem é sócio, digo, contribuinte, ou melhor, membro de alguma religião. ele precisa do seu dinheiro, em alguns casos mais, em outros menos, mas ele precisa do teu dinheiro e te ama.

(documentário)

Moita_Fusão

quarta-feira, 19 de março de 2008

100 andar, sem andares.

lá vai ele subindo um degrau de cada vez, vai chegar ao topo de um arranha céu de 100 andares, sem andares diferentes e com as mesmas pernas.

lá vem ele evitando muitos degraus, vai chegar chegar ao solo ao lado de um arranha céu de 100 andares, sem nenhum andar e com as mesmas pernas.

100 andares cansa, não dá pra subir outra vez.

moita_fusao 19/03/08

terça-feira, 18 de março de 2008

O último.

Um mundo estranho, estúpido, derrotou todos os seus habitantes; mas quem disse que todos os seus habitantes estavam nele?! Havia um que tinha saído em uma breve viagem atrás de novas emoções e descobertas, e ao regressar viu tudo deserto, sem uma alma se quer, preocupou-se, teve medo de viver sozinho, não porque sentiria falta do amor e carinho de sua família e amigos, mas sim porque não teria pessoas com quem conversar, jogar, brigar, transar. Aquele foi um dia depressivo na vida do ultimo habitante desse mundo. Mas ele não ficou triste por muito tempo, logo abriu a porta do mundo ao lado e entrou.


moita_fusao 18/03/08

Fazendo com Alfabeto.

Pera aí, pare, possuído?
Puta que o pariu, pqp, preciso pular.
pense, Pena que derrubaram.
o problema é que fugiu,
o fato foi consumado,
frustrado era o tal do filho,
falava em farinha,
seria fofa a massa que faria?
Foi indo de dentro da casa,
casou-se, custou acreditar,
creditaram tudo nele, caíram com ele,
cuspiram nele e nela,
Nossa!!!
Nossa última roupa, raspava no chão, rasgava no calcanhar,
renda, rendimento, respiração, uma rosa, uma ratazana,
Ana Ana, analise o esquema,
antes de tu pular, alguém já caíra,
altamente frágil, altruísta demais, autista demais,
dominava doutores, deixava muitos rumores,
deitava-se com censores, rasgava cobertores,
dopava nossos senhores,
sem dores, sereno, sem idade, pequeno, supremo,
sempre sabia o sistema, que pena,
bobi, bobão, bobalhão, balão, bolorou tudo,
botava pingo no i, praguejava, prague...oque??? bunito né???
biscoito come rápido, tu não tem jeito,
toma tudo, todo tipo,
tem esquema e esquece?
Ta demais, tu tem noção de tudo isso?
Vai dize que tu quer que eu continue?

Moita_fusao 14/03/2008

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