quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Incógnita de quarta!

Eu tento escapar, eu improviso frases com as quais eu sei que não vou me dar bem;
vejo minha vida como cubos de gelo derretendo ao frio de -200°;
não costumo estudar todas as chances de erro para não errar sem tentar;
vejo a nuvem que me acompanha como o rastro sem vestigio;
amo a mim mesmo como se eu fosse a ultima pessoa na terra;
eu digo amor pra não dizer ódio;
você passa e eu passo pra poder continuar;
loucura é não assumir;
acho que sou louco;
o que há de mau em algo não incrívelmente bom?
eu entendo;
e quem me entende???
vida eu te castigo com joelho no milho e te humilho como pobre ao bater em carro de rico;
vozes são as mesmas e tons som os de sol, recruto o inferno pra não congelar-me,
mas me queimo pra não esquecer.

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