quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Noite sem sono, sinos e sinais

Minhas veias não se escondem mais
minha visão perdeu a cor
tudo isso porque estou confuso
porque não sei onde ir
e meu sangue não é mais vermelho
já não posso mais cair de joelhos
não quero tanta compaixão
pra saber onde vou em minha missão
não aguento ficar tranquilo
sem ter com o que me preocupar
eu não quero mais pensar em restos
em protestos no singular
eu não vou desistir
pois alguma coisa ainda me leva a sorrir
não comprei tão barato
minha vida se baseia em fatos;

comprei a liberdade, em alguma cidade, sem piedade
destinei uma porcentagem da minha nova via...gem
nova via...gem.

em estado alterado
eu me sinto melhor
em estado alterado
sereno é bem pior

não reflito a imagem
que quero refletir
eu distorço a imagem
pq alguem precisa rir

comprei a liberdade, em alguma cidade, sem piedade
destinei uma porcentagem da minha nova via...gem
nova via...gem.

não me chamem de poeta
pois nessas retas eu sempre encontro com alguma coisa
que não vai me deixar passar,

logo me sinto um atleta, pois nessas retas
eu sempre encontro com alguma coisa
que vai fazer pular, a incrível historia que eu criei
sem principes, damas ou reis.

2 comentários:

Koch, Hans Cristian disse...

Meio antiga, meio nova.

Viruz 1\2 DIA P/4 disse...

curto a lucidez dos loucos
mas não curto a loucura dos lucidos!

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